Eis aqui o nosso contributo para o combate neste Dia da Pátria: exercermos os nossos direitos como povo, como nação, é, em primeiro lugar, derrubar a fronteira que divide e afasta a Galiza Norte da Galiza Sul, a Galiza de Portugal, tornando o além e o aquém-Minho COLÓNIAS mais submetidas do que a Irlanda Norte e a Irlanda Sul. Na Irlanda estiveram e estão, coerentes com a TRADIÇÃO NACIONAL, a lutar por acabar a divisão e o afastamento, ultrapassando a fronteira, das duas partes desde o parlamento inglês, irlandês, europeu. Nas Galizas, na Galiza e Portugal, essa luta não está travada embora a TRADIÇÃO NACIONAL cujo esquecimento impede recuperarmos muita coisa nomeadamente a UNIÃO OPERÁRIA GALAICO-PORTUGUESA a qual, seguindo a máxima de Carlos Marx «Proletários de TODOS os países, UNI-VOS!», pretendia derrubar TODAS as fronteiras que DIVIDEM o proletariado mundial A COMEÇAR PELA FRONTEIRA GALEGO-PORTUGUESA [A PRIORIDADE].
Exercermos os nossos direitos como povo, como nação, é exercermos o direito de INSURREIÇÃO, DIREITO DEMOCRÁTICO reconhecido não só na Declaração Universal dos Direitos Humanos, Direito à REVOLTA [em francês], mas também na Constituição portuguesa, o mandato do povo da Galiza Sul, a vontade do povo português exprimida no seu Preâmbulo de ABRIR CAMINHO PARA O SOCIALISMO e no seu artigo 7.3 que diz: «Portugal reconhece o direito dos povos [o galego] à Autodeterminação e Independência e ao Desenvolvimento, bem como o direito à INSURREIÇÃO contra todas as formas de opressão». Direito à REVOLTA, direito à INSURREIÇÃO que urge exercer na Galiza Norte e na Galiza Sul porque o ESTADO DE EMERGÊNCIA NACIONAL no além e no aquém-Minho, na Galiza e Portugal, vem determinado pela aniquiladora GUERRA DE CLASSES, uma GUERRA MUNDIAL dos ricos contra os pobres, GUERRA MUNDIAL dos capitalistas contra o proletariado e as classes trabalhadoras, GUERRA MUNDIAL contra a Humanidade dos EUA-Israel cujas unidades de combate mais avançadas, o seu tripé FMI-BCE-UE, estão a produzir os maiores danos no território inimigo: NÓS, o proletariado galego-português. Em termos de contra-ataque, de ataque defensivo, o que mais dano lhes causa, o que mais instabiliza o capitalismo é a proletária luta galego-portuguesa em favor da UNIÃO NACIONAL da Galiza e Portugal, em favor de uma República Federativa Socialista da Galiza e Portugal.
Eis o fulcro que durante séculos inspirou o imperialismo, o colonialismo e o capitalismo da monarquia espanhola: IMPEDIR A UNIÃO PROLETÁRIA galego-portuguesa, impedimento que garantia e garante OS MAIORES LUCROS.
Eis porque o povo trabalhador galego-português, para defender a SOBERANIA, A DEMOCRACIA E O EMPREGO, tem que responder como um ÚNICO povo, UNIDO, DETERMINADO E ORGANIZADO para acabar com todas as formas de opressão e divisão que se manifestam na ESPOLIAÇÃO da vontade popular através da violação constitucional e da FRAUDE ELEITORAL, chave para usufruir o poder político e abrir as portas de toda outra ESPOLIAÇÃO, ROUBO, RAPINA, BOTIM dos capitalistas, as suas instituições internacionais, os seus estados e governos, os seus partidos e os seus corrompidos lugar-tenentes sindicais.
O proletariado galego-português tem que reagir como ÚNICO proletariado, UNIDO, DETERMINADO E ORGANIZADO para a defesa dos seus sectores PRODUTIVOS nomeadamente os seus estaleiros navais em Ferrol (ASTANO), Vigo, Viana do Castelo, Lisboa-Almada (LISNAVE), Setúbal. Na defesa do transporte terrestre, aéreo e marítimo entre a Galiza e Portugal, na defesa não apenas do comboio Porto-Vigo, não, na defesa do comboio costeiro Ferrol-Lagos e do interior Tavira-Ribadeu. Na defesa da GRATUIDADE NA GALIZA e Portugal das auto-estradas. Na defesa de uma frota de cabotagem, construída nos nossos estaleiros navais, que una os principais portos galego-portugueses, navegando desde Tavira até Ribadeu. Na defesa de uma frota de aviões por nós construídos que una os aeroportos galego-portugueses e estes com o mundo. Na defesa da construção de satélites de galego-portuguesa banda de frequência, não de banda com frequência ladra e espanhola. Na defesa de uma indústria das Telecomunicações galego-portuguesa. Os pescadores galego-portugueses têm que reagir como um ÚNICO pescador, UNIDO E DETERMINADO para defender AS PESCAS e as frotas de pequenos barcos face GIGANTESCOS DEPREDADORES. Eis como se defende a SOBERANIA, A DEMOCRACIA E MUITO EMPREGO.
Incêndios, narcotráfico, prostituição, todas as coitas com que o colonialismo nos abafa requerem respostas ÚNICAS, UNIDAS E DETERMINADAS para irmos ORGANIZANDO A UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL na República Federativa Socialista da Galiza e Portugal que chegará junto com a PAZ ao exercermos UNIDOS o direito de INSURREIÇÃO.
Dia da Pátria em Compostela, Segunda-Feira, 25 de Julho de 2011
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL