Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

GALIZA UNIDA PORTUGAL



Quinta-feira, 26.07.12

CONTEMPORIZAR COM O PP É A MORTE DA GALIZA (distribuídas 2.000 folhas às 12h00 do 25 de Julho de 2012 em Compostela, Dia da Pátria Galega, na manifestação do BNG)

A contemporização é a morte. Num momento como este, 25 de Julho de 2012, a contemporização equivale à morte. Olhemos para a situação internacional. A necessidade e urgência da revolução mundial não tem qualquer dúvida, é um clamor. O esmagamento do operariado europeu seja galego, português, basco, canário, catalão, espanhol, grego, italiano, irlandês, alemão, inglês, etc. é um FACTO CONSUMADO embora as inúmeras, imensas, descoordenadas e DIVIDIDAS lutas graças aos de sempre. A experiência mostra que é impossível encontrar um sintoma mais esclarecido da revolução mundial do que uma INSURREIÇÃO de soldados e marinheiros e apelos para ela não nos faltam, públicos, abertos, através dos média, na Galiza, em Portugal...
Olhemos para a situação na Galiza onde as lutas rebentam por toda a parte embora os diques de contenção da dirigência político-sindical TODA. E não apenas na Galiza, rebentam em Portugal, no Reino da Espanha, na Europa, no mundo. Temos connosco a maioria das massas trabalhadoras. E vamos esperar a Setembro? Vamos esperar ao 26 de Setembro? Esperar a quê? A que Rajoy e a sua Generalíssima entreguem a Galiza e não apenas aos alemães depois de se terem entendido Merkel, Obama, etc. para esmagar o povo galego e o mundo inteiro?
Por toda a parte alastra o incêndio das diferentes REBELIÕES. Vamos esperar a que Rajoy e os seus madeiros as esmaguem uma após outra?
Não temos que esperar ao 26 de Setembro. Temos um formoso mês de Agosto para decidir a marcha imediata e combinada para tomar os centros de poder, o Arsenal Militar de Ferrol, para esmagar, dividir e desorganizar o exército dos generais e almirantes de Rajoy e a Generalíssima. É o único meio de salvar à Galiza, a Europa e ao mundo. A contemporização é a morte. Não se trata de votar. Não se trata de ganhar não se sabe o quê. Não é questão de obter uma duvidosa e fracassada maioria parlamentar. Tratasse de passar à INSURREIÇÃO. Porque a contemporização é a morte. Trata-se de estar firmemente decididos a ir até ao final. Temos uma grande superioridade numérica para aplicar no momento decisivo e no lugar decisivo. Trata-se de estarmos à ofensiva sem nos deter e com a maior energia. A defensiva mata a INSURREIÇÃO. O inimigo, as hostes de Rajoy, tem de ser tomado por surpresa e não o 26 de Setembro. Todos os dias de Agosto têm de haver lutas que são êxitos pequenos. Temos de ter AUDÁCIA, MAIS AUDÁCIA E SEMPRE AUDÁCIA cada dia do mês de Agosto.
Alguém pensará que estamos loucos ao escrever isto, tendo em conta a DIVISÃO do nacionalismo e as ditas forças de esquerda políticas e sindicais na Galiza e no Reino. Não! Com certeza que não. A DIVISÃO político-sindical existente é uma consequência INEVITÁVEL do abandono dos PRINCÍPIOS nomeadamente do PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL, do abandono e falsificação do pensamento e a praxe de Castelão que no Diário de Lisboa, em 30 de Outubro de 1931, afirma que «a questão linguística (…) é o fundamento de todas as reivindicações» tanto que «em Santiago damos cursos de PORTUGUÊS», acrescenta. Para Castelão O PORTUGUÊS É O FUNDAMENTO DE TODAS AS REIVINDICAÇÕES NA GALIZA. Levamos décadas contribuindo para o ANALFABETISMO ao que nos submete o COLONIALISMO espanhol.
DIVISÃO causada pela CORRUPÇÃO de dirigentes como Bascuas, Delegado Provincial da Vivenda, capaz de despejar da sua morada uma pessoa desempregada, enganando-a, ocultando-se cobarde, perante uma outra pessoa que o suplantou em entrevista com a pessoa despejada, ultimando o trabalho de PERSEGUIÇÃO POLÍTICA do franquismo de Fraga durante mais de uma década. Bascuas não pode dirigir mais nada do que a mais abjecta e fascista CORRUPÇÃO. Que o saiba.
DIVISÃO causada pelo abandono da máxima de Carlos Marx «PROLETARIADO de todos os países, UNI-VOS!» para derrubar as fronteiras que DIVIDEM o operariado a começar pela fronteira que DIVIDE o proletariado galego-português.
DIVISÃO causada pelo abandono das nossas tradições de luta, pelo esquecimento da nossa história de libertação nacional COMUM com Portugal, da nossa história PROLETÁRIA nomeadamente a UNIÃO OPERÁRIA GALAICO-PORTUGUESA, caso único, que temos que recuperar. Galegos e portugueses temos que lutar juntos durante o mês de Agosto contra o basco J. Luis Arregui Ciarsolo, dono de ENCE e Iberflorestal para não nos queimar a Pátria a meio do eucaliptal desde o Cabo Ortegal até Tavira para LUCROS do empresariado catalão. Um poder proletário, camponês, de soldados e marinheiros e as suas organizações derrubará a monarquia de Feijó-Rajoy para instaurar República galego-portuguesa, Repúblicas e Democracia a meio da INSURREIÇÃO.
Em Compostela, Quarta-Feira, 25 de Julho de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

Autoria e outros dados (tags, etc)

por galizaunidaportugal às 10:51



Mais sobre mim

foto do autor


Pesquisar

Pesquisar no Blog  

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

calendário

Julho 2012

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031