Quinta-feira, 22.04.10
No panfleto anterior dávamos conta de que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos NÃO ADMITIU a trâmite a queixa apresentada por Manuel Lopes Zebral em 27 de Outubro de 2006 referenciada com o nº 43766/06 em que solicitava: «O Tribunal ditar sentença definitiva que obrigue a Alta Parte Contratante denominada Reino da Espanha a que por Real Decreto dado por El-Rei e o presidente do governo, eu e todas as pessoas declaradas Excedentes Estructurais reingressemos em ASTANO, hoje NAVANTIA-FENE; que o dito estaleiro naval se denomine ESTALEIROS NAVAIS DA GALIZA-FENE; que transfera a propriedade do dito estaleiro naval em condições óptimas para a construção de transporte marítimo e/ou outrem para a Junta da Galiza para esta explorar o estaleiro naval; que o meu reingresso seja retroactivo desde 1 de Janeiro de 1985 pagando-me o que corresponder à minha categoria profissional em ordenados até 31 de Dezembro de 1995, ascendendo uma categoria pela qual receberia os ordenados até 31 de Dezembro de 1995, ascendendo uma categoria pela qual receberia os ordenados até 31 de Dezembro de 2005, ascendendo uma outra categoria pela qual receberia os ordenados até o Tribunal ditar sentença definitiva com juros desde 1 de Dezembro de 1985 na percentagem anual determinada pelos ditos BONOS DO ESTADO do Reino d Espanha; que obrigue à Comissária da Concorrência a pôr cobro a todas as limitações estabelecidas para ASTANO, IÇAR-FENE, NAVANTIA-FENE e finalmente que a sentença obrigue o Reino da Espanha para o cumprimento de todos os direitos e liberdades dos que me queixo nomeadamente os que atingem à população galega cujo direito de Autodeterminação e Independência reconhece o artigo 7.3 da Constituição portuguesa que deveria ser a da União Europeia».
A resolução de Secção Terceira do TEDH dada em Estrasburgo em 2 de Março de 2010 pode ser qualificada de golpe à democracia para a Galiza e para os seus direitos e liberdades reconhecidos nas leis europeias e internacionais: 1) Escolhem cientemente a data do 23 de Fevereiro de 2010 para esclarecer que para a Galiza só Tejerazo, quartelazo e Guarda Civil. 2) Escolhem cientemente a língua, o espanhol, aquando toda a comunicação o fora na nossa língua por nós EXPLICITAMENTE ESCOLHIDA como um direito a EXERCER. 3) Um ÚNICO juiz, Egbert Myjer, holandês, «declara inadmisible su demanda»: SÓ E EM SECRETO! 4) Graças ao holandês Egbert Myjer, muito preocupado pelo «terrorismo das mesquitas», o Tribunal «no observa ninguna APARIENCIA de violación de los derechos y libertades GARANTIZADOS por el Convenio o sus Protocolos». 5) O Secretário adjunto da Secção Terceira, S. Naismith passa do «Exmo. Senhor» ao «Estimado Sr.» para RIGORIZAR O SECRETO das deliberações e/ou elementos que tiveram em conta para não admitir a queixa e DESTRUIR toda a documentação relativa para não deixar rasto da IGNOMÍNIA perpetrada.
Como é possível que não «observem APARÊNCIA de violação dos direitos e liberdades» no CRIME DA RECONVERSÃO DE ASTANO? Porque os cega o preço pagado pelo Reino da Espanha governado por ZP com o apoio incondicional do PP contra os «terroristas de ASTANO» para obter uma sentença comemoradora do golpe da Guarda Civil de Tejero.
E falando de Guarda Civil, por que será que aquando escrevemos «champanhe de luxo, putas de luxo, em hotéis de luxo para os pios governantes de Fraga» nos atacam o carro uma noite sim e outra também? Será porque ao Tenente Coronel López Rubio, Chefe de Intervenção de Armas da Guarda Civil em Catalunha, alegado CORRUPTO em Abril de 2009, lhe pagou a «FIANÇA» DE 12.000 € o suposto dono de um prostíbulo? Será porque o Subtenente e Cabo da Guarda Civil envolvidos no CRIME da trata de mulheres para as forçar à prostituição em Lugo não são os ÚNICOS clientes grátis e contentes? Será porque desde 1977 as notícias de Comandâncias da Guarda Civil inteiras PRESAS por narcotráfico não cessam de aparecer nos jornais, TRÊS DECÉNIOS, TRÊS? Será porque tinha razão Dimitrov aquando frisava que a democracia é impossível sem DISSOLVER A GUARDA CIVIL? Por que será? Seja o que for, a CORRUPÇÃO do Reino da Espanha tem remédio: Assembleia Nacional da Galiza para a derrocada do governo de Feijó e convocatória de eleições livres, limpas e democráticas a meio da INSURREIÇÃO. Contribui assinado em www.peticao.com.pt/direitos-da-galiza.
Em Ferrol, Quinta-Feira, 15 de Abril de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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por galizaunidaportugal às 10:15