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História: Historiador defende que mãe de D. Afonso Henriques é "uma personalidade moderna" C/Foto
2008-07-03 10:30:00
Lisboa, 03 Jul (Lusa) - O historiador argentino Marsilio Cassotti defende que Dona Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, é "uma personalidade absolutamente moderna" e uma "das mais interessantes" na Europa medieval.
Marsilio Cassotti é o autor da primeira biografia da filha de Afonso VI de Leão e Castela, que casou com D. Henrique de Borgonha e foi mãe do primeiro Rei português.
"Dona Teresa é uma personalidade absolutamente moderna. Uma mulher independente que toma nas suas mãos as rédeas da sua própria vida", disse o autor.
Em declarações à Lusa, o historiador sublinhou que a condessa "decidia sobre as suas próprias acções sem ter em conta a opinião dos bispos, da Igreja ou da família. Seguia as suas ideias, que podiam ser equivocadas ou acertadas".
O historiador assenta esta sua opinião na documentação consultada das chancelarias régias de Portugal e de Leão e Castela, assim como de vários notários.
"Pelo que há na documentação foi sempre Dona Teresa quem movimentou o jogo, sempre. E isto numa mulher na Idade Média é quase impossível", sublinhou.
O historiador realçou igualmente a faceta de "estratega" de Dona Teresa no xadrez político, tanto interno como externo.
Segundo o autor, a ideia de Portugal como um reino independente "germinava já" na cabeça de Dona Teresa, que foi quem estabeleceu relações diplomáticas com a Santa Sé.
Portugal torna-se independente 70 anos depois de Dona Teresa iniciar relações com os sucessores de S. Pedro que se dirigem a si, em documentos oficiais, como "Rainha Dª. Teresa", explicou.
A ideia de independência, observou, terá surgido "principalmente quando não conseguiu os territórios de Leão e Castela e tentou incorporar as terras galegas com as quais havia uma tradição linguística e cultural comuns".
Por outro lado, em termos internos, a condessa tanto se alia "aos grandes magnatas de Leão e Castela e aos da Galiza, cujas famílias têm origens nos condados de Coimbra e Portucale, como às classes emergentes".
"Enquanto mulher política e estratega, sabe que, se não dá e distribui o seu poder em pessoas com poderes pequenos, tão pouco ela o vai ter", sustentou.
Para Marsilio Cassotti, no caso de Dona Teresa "a História contrasta com a lenda", pois a condessa "foi uma mulher fulcral para a História de Portugal", não se explicando porque não foi praticamente estudada e é "vista como um malévola".
A figura de Dona Teresa tem sido investigada a partir da "História de Santiago de Compostela", uma fonte documental eclesiástica, do arcebispo de Compostela, que tinha rivalidades com o de Braga, "reflectindo o seu tratamento essa rivalidade", explicou Cassotti.
O historiador investigou em arquivos portugueses da chancelaria real, mas também de Espanha, designadamente da corte leonesa, "que é bastante crítica de Dona Teresa, que lhe retira território".
No plano familiar, as relações tempestuosas com o filho dever-se-ão ao facto de "poder surgir um filho varão da sua relação com o nobre galego Fernando Pérez de Trava, de quem tivera uma filha, Dona Sancha, que se chegou a intitular 'infanta de Portugal'".
Dona Teresa, após a morte do marido, tem uma ligação sentimental com Trava, que era casado, mas afasta-se mais tarde, "voltando quando precisa para conquistar a Galiza".
"D. Afonso reage é contra o risco de surgir um filho varão", frisou.
Relativamente ao local de nascimento de D. Afonso Henriques, sobre o qual surgiu a hipótese de Viseu, e não Guimarães como afirma a tradição, o historiador admitiu essa "possibilidade", pois no Verão de 1109 Dona Teresa se encontrava em Viseu de facto.
"Os documentos que falam de Viseu têm muita veracidade e é possível o nascimento de D. Afonso Henriques em Viseu, mas não se pode afirmá-lo com segurança, pois há datas desencontradas nos documentos, nomeadamente quando se refere que D. Afonso Henriques tinha dois para três anos quando morreu o seu pai, cuja data é também incerta", assinalou o historiador.
Quanto à acção de Dona Teresa como senhora do Condado Portucalense, Cassoti salientou que foi por seu intermédio que entraram na Europa os Templários.
"D. Teresa foi quem trouxe para Portugal os Templários, que, graças ao seu poder económico, político e social, eram uma das forças estabilizadoras do poder político, às quais entregou a educação do seu filho", referiu.
Marsilio Cassotti estudou na Universidade Católica de Buenos Aires e no Instituto Católico de Paris. O ano passado lançou "Infantas de Portugal, Rainhas em Espanha", também editado pela Esfera dos Livros, e prepara um novo livro "sobre uma personalidade da época dos Descobrimentos".
"É um período fascinante - qualificou -, especialmente em Portugal, que tece relações com todos os continentes, enquanto Espanha é fundamentalmente com as Américas".
«Por Dios, por la Patria y el Rey fusilaron nuestros padres, por Dios por la Patria y el Rey, Zapatero fusila también». Espanha inteira AMORFINADA! Um morto por bebedeira Çapateira a causa do nacional-socialismo dos media injectado por ZP e governo a acirrarem a violência dos perros do fascismo espanhol «rojigualdo» mais abjecto contra «el separatismo rojo y masón» apenas para OCULTAREM a subida dos preços do combustível, dos alimentos, das hipotecas, da energia eléctrica, da inflação, etc. para EVITAREM a mobilização operária e cidadã que baixe tudo, mesmo o governo monárquico. O mesmo que Hitler utilizou as Olimpíadas de Berlim de 1933, contestadas desde as Olimpíadas de Barcelona e o Campeonato Mundial de Futebol foi «comprado» por Videla para proclamar a Argentina campeã e SILENCIAR o genocídio que estava a perpetrar com cumplicidade universal, assim ZP e El-Rei «compraram» com cumplicidade europeia o título da Espanha campeã de futebol da Europa num vão intento de ocultar o terror que lhes inspira um presente INSURRECCIONAL e um futuro DEMOCRÁTICO, REPUBLICANO E SOCIALISTA governado pelos povos e as nações submetidas pelo Reino da Espanha.
Escrevia o PCP em Sexta-Feira, 27 de Junho de 2008: «Portugal vive, acelerada pela escalada dos preços dos combustíveis e bens alimentares, uma situação de brutal agravamento das condições de vida dos trabalhadores e da generalidade da população. O aumento do custo da vida associado ao continuado aumento das taxas de juro está-se a traduzir numa crescente perda do poder de compra e uma acelerada desvalorização dos salários e pensões de reforma, na asfixia de milhares de pequenas e médias empresas, no aumento das desigualdades sociais e da pobreza no nosso País. Ao mesmo tempo que os mais importantes grupos económicos e financeiros continuam a acumular volumosos lucros em chocante contradição com as crescentes dificuldades que atingem a generalidade da população». Esta análise, válida para todo o mundo, descreve os efeitos de uma causa que não é outra que a GUERRA dos magnates petroleiros contra a Humanidade; isto é que é DEFINITÓRIO, a palavra «crise» não define nada e muito menos depois do estabelecido pelo Tribunal Militar Internacional de Nuremberga: a guerra imperialista, a guerra de classe, A GUERRA COMERCIAL, É CRIME DE LESA HUMANIDADE; e contra toda forma de opressão a legalidade universal reconhece o direito e, sobretudo, O DEVER DA INSURREIÇÃO quer queiram quer não os magnates petroleiros a chulearem o mundo reunidos em Madrid, com nada menos que 3.000 conferencistas e 30 ministros da Energia, no XIX Congresso Mundial do Petróleo; será o ministro Sebastião, da mesma opinião dos magnates petroleiros, um dos chulos organizadores?
Brent e Texas igualados a 140 $/barril, nove horas depois de distribuirmos panfleto em Quinta-Feira, 26 de Junho e Irisarri cambia a hora do Pleno ordinário para ver o futebol; DEMISSÃO do reconversor da FENYA! No seguinte dia, Sexta-Feira, petróleo a 142 $ e a CIG, através de Jesus Seijo anuncia MOBILIZAÇÃO... Em Novembro! Pode um tipo assim ser Secretário-geral de um sindicato dito de classe! de uma nação colonizada? Às 14,20 horas RNE informa que o presidente da OPEP anuncia petróleo a 170 $ em pouco tempo, que a Líbia vai reduzir a produção e que a Bolsa de Madrid sobe a causa da subida do petróleo a 142 $.
Esse mesmo dia o Senado dos EUA aprova 150.000 milhões de Euros para guerras do Iraque e o Afeganistão.
O Ministro da Indústria, Sebastião, anuncia Plano VIVE para trocar de automóvel com 1260 milhões de Euros, sabendo como sabe que com 840 milhões de Euros ou menos, livraria ASTANO DA PROIBIÇÃO DA UE de construir barcos, obteria benefícios, criaria emprego, aumentaria a população de Ferrol e da Galiza, diminuiria a EMIGRAÇÃO, etc. O que lhe importamos a Sebastião e ZP e o mesmo que lhe importávamos a Aznar, preferem financiar luxos espanhóis privados com perdas que financiar o público galego com ganhos! Já sabem: «y a los gallegos, NO!»
Às 23 horas desse dia anunciam que o petróleo se estabiliza em 140,5 $/barril Brent-Texas.
Às 7,40 horas da Terça-Feira, 1 de Julho, RNE anuncia petróleo a 143,9 $/barril e que Solbes afirma que a inflação continuará subindo. No mês de Junho a inflação no Reino da Espanha foi do 5 % e na UE do 4 % o que dimensiona e confirma o que vimos reclamando: a necessidade da MOBILIZAÇÃO local, nacional, europeia e mundial, sobretudo, até ao 4 de Novembro, data das eleições nos EUA porque os magnates petroleiros não querem que Obama cangue com taxas de impostos os benefícios da EXXON MOBIL para financiar rede de saúde pública para pobres índios, negros, «chicanos» e o quer que lhe quer!
Por que a inflação sobe em Junho até ao 5 %? Quanto subiu na Galiza? Porque os Pascual do leite, os latifundiários do trigo de Valhadolid, os intermediários, as grandes áreas comerciais, etc. sob o olho benevolente do governo ZP, com a escusa das mobilizações contra a subida dos preços do petróleo e, sobretudo, devido às facilidades dadas pelos sindicatos IMPEDINDO a mobilização operária e cidadã para que subam os salários e baixem os preços (CRIME DE LESA HUMANIDADE), aproveitaram para, de mãos dadas com o PP e o fascismo «rojigualdo», disparar o custo da vida até atingir o 5 % dum FALSO E MINIMIZADO indicador de inflação; e isto vai continuar MULTIPLICADO até fim de ano, sobretudo em Julho e Agosto, se é que não se remedeia IMPEDINDO que os sindicatos IMPEÇAM a mobilização operária e cidadã, o que é aplicável a toda Europa.
A mobilização operária e cidadã para que subam os salários e baixem os preços não favorece o PP e o fascismo «rojigualdo», tudo o contrário, IMPEDIR a mobilização operária e cidadã DESATA, como estamos a ver, Montoros e mobilizações nacional-socialistas como as 150.000 de Madrid convocadas por ZP que deixam Hitler «chiquito».
Reiteramos que a luta é UNIVERSAL nomeadamente nos EUA, onde tudo tem dimensão planetária, a EXXON MOBIL, as bases militares norte-americanas, os «cuáqueros» e o quer que lhe quer; daí que Obama, o Partido Democrata, uma parte dele, o voluntariado do P. Democrata se envolver na luta contra os magnates petroleiros e a sua subida dos preços do petróleo, achamos de muita importância para acabar com a sua TIRANIA nesta batalha que vai durar pelo menos até ao 4 de Novembro. Apelamos o povo de Madrid para BOICOTAR, SABOTAR o XIX Congresso dos «Mangantes» Magnates Petroleiros.
Em Ferrol, Quarta-Feira, 2 de Julho de 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL