Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
1.- O Plano Estratégico de Competividade para ASTANO (Astilheros Espanholes) o mesmo que o Acordo Marco para Bazan (as Bazans) persegue legitimar URGENTEMENTE o acordo O.C.D.E. e Coreia do Sul do ano 1994 (El País, Sábado, 16 de Setembro de 1995, pag. 46), o qual é subordinar, vender o futuro desta vindeira década aos interesses dos Estados Unidos de América, em favor do corrompido Governo Sul - Coreano, que não podem resistir a ofensiva popular e diplomática do povo coreano no seu conjunto e do Governo de Coreia do Norte para REUNIFICAR o país e botar os ianques dali. A exigência ianque na passada década foi desfazer o Seitor Naval Galego - Português e nesta exigem acabar com o que resta. Reparem que na passada Reconversão quem suportou a maior destrucção de tecido productivo foram Galiza e Portugal -onde o Atlântico encontra Europa- para os quais o Fondo Monetário Internacional reservá - nos apenas turismo e eucaliptos.
2.- A posição dos sindicatos espanhóis é bem conhecida, os eternos do SIM para atacar os que dizem representar; os da U.G.T. julgados pelos próprios corrompidos tribunais da Monarquia Espanhola para evitarem que a acção popular contra deles acabe no esfarelamento total do sindicato. Quanto a CCOO é de salientar o triste papel dos históricos, muito lamentado, e mesmo o do vendedor de todo o que em Ferrol gerava postos de trabalho, Ignacio Fernández Tojo (perguntar aos de F.E.N.Y.A.), que tenta superar a Gacio Caeiro da U.G.T. no curriculo.
3.- O sindicato dito galego da C.I.G., tributário dos espanhóis, a desactivar qualquer intento de organização e combate das classes trabalhadoras galegas -proibem o necessário debate sobre Portugal. No caso de Bazan já foram duas vezes que a Secção Sindical disse - lhes NÃO ao Acordo Marco, e não são quém de dimitirem. Continuam para fazer - lhe comer o Acordo Marco a quém se oponha a ele. Os níveis de actuação destes corrompidos elementos chegaram mesmo à agressão violenta e continuada contra tudo o que resta de são, limpo, honesto e incorruptível na classe obreira ferrolã, amparados pela direcção da empresa como é o caso de ASTANO.
4.- A importância do voto NÃO neste contexto é bem grande mas é necessário quantificá - lo e dar - lhe projecção de acção futura, organizadamente ou em iniciativas particulares. As assembleias são deles, sempre o foram; o que os sindicatos não podem é evitar iniciativas em defesa do interesse individual que é, não o esquezer, o interesse colectivo. Em ASTANO embora eles ganhassem a assembleia, já houve iniciativas de resistência contra esses acordos que arruinam Ferrol e Galiza, rebaixando - nos à categoria de ESCRAVOS (olhar para Tyle Stone). O direito ao trabalho, a um posto de trabalho digno, não o pode vender nenhum sindicato ou Comité de Empresa.
GALIZA, EM 7 DE NOVEMBRO DE 1995
EM DEFESA DA NOSSA TERRA
A hegemonia mundial dos E.U.A., inimigos da Humanidade, qualificada de Nova Ordem Mundial, é partilhada com a Alemanha e o Japão, subordinados nazi-fascistas desde a II Guerra Mundial; num quadro mais amplo, o Capitalismo Mundial do Grupo dos Sete, reparte-se o mundo, num complexo sistema de áreas de influência, capitaneados pelos E.U.A..
As consequências da Nova Ordem Mundial resumem-se numa palavra: GENOCÍDIO das populações mundiais. O exemplo da Ruanda condensa o martírio dos pobres. Também Timor Leste por pequeno e esquecido. Coreia do Norte, Viet Nam, Cuba, Angola, Iraque, a população indígena chiapaneca...
Para chegarmos a este quadro mundial a importância e a transcendência do agir da Espanha, sempre candidata ao Grupo dos Sete para substituir o Canadá, tem sido notável: O modelo espanhol de FALSA democracia exportou-se a todo o mundo.
Na Monarquia Espanhola, em cujos domínios não se punha o sol, sob o governo do P.S.O.E. de Felipe González, o grau de CORRUPÇÃO ultrapassa qualquer limite, presos políticos, entre os quais patriotas galegos e portugueses, presos de consciência, escándalos financeiros, narcotraficantes absolvidos pelos mais altos Tribunais, os corpos armados da Monarquia organizados em bandas para-militares, B.B.E., A.A.A., G.A.L. e sobretudo a ideia da Espanha Imperial e Franquista agressiva e racista contra a Galiza.
NÃO AO BLOQUEIO ESPANHOL CONTRA A GALIZA
Desde a Galiza queremos denunciar a política de etnocídio praticada quer pelo Governo Espanhol do P.S.O.E. quer pelo Governo Autonómico da Junta do P.P..
A Nossa Terra secularmente dividida em duas desde a independência da sua parte Sul, Portugal, graças às vitórias das armas portuguesas sobre as espanholas, está a sofrer a mais impiedosa repressão que visa eliminar qualquer característica que identifique os galegos como portugueses.
O sinal de identidade que melhor define os povos é a sua língua. Eis onde com mais sanha a Espanha (Una, Grande, Libre) de Felipe González e Manuel Fraga tenta eliminar os galegos, convertendo-os em submissos escravos de fala e identidade espúria mas espanhola, atentando contra os direitos individuais e coletivos que assistem a qualquer povo.
A proibição PLANIFICADA E RIGOROSA de Portugal na Galiza, impede toda comunicação do além e do aquém-Minho. O bloqueio do português na Galiza permite à Espanha manter a sua colónia nas melhores condições para fazer o espólio ao que estão condenados os galegos desde há séculos.
Por tudo isto apelamos à solidariedade internacional a fazer qualquer denúncia, nomeadamente o Governo Português, para que o trabalho que está a desenvolver na O.N.U. e no Parlamento Europeu pela Autodeterminação e a Independência do Povo Maubere de Timor Leste o for num futuro imediato pela Autodeterminação e a Independência do Povo Galego, para Galiza se reunificar com Portugal.
Galiza, Novembro de 1995
G A L I Z A S O L I D Á R I A
The world hegemony of the U.S.A. (enemies of humanity), reputedly New World Order, is being partaken by Germany and Japan, both of them subordinates Nazi-fascist since the 2nd World War. In a more ample sight: the World-wilde Capitalism of the Seven’s Group, commanded by the U.S.A., shares the world with an influence areas complex sistem.
The consequences of the New World Order are condensed in a word: GENOCIDE of populations all over the world; the example of Rwanda demonstrates the martirdom of poors; East Timor because it is small and left out. North Korea, Viet Nam, Cuba, Angola, Iraq, the native population in Chiapas...
To reach up this world-wilde situation, the importance and the transcendence of the actuations of Spain (the always aspirant to substitutes Canada at the Seven’s Group) have been notable: The spanish FALSE democracy model was exported all over the world.
In the Spanish Monarchy (in whose domains there was not sunset) under the P.S.O.E. governing of Felipe González, the level of CORRUPTION exceed all limits: political prisoners (among of them Portuguese and Galicians ones), conscience prisoners, financial escandals, greatest drug traffickers absolved by highest Courts of Justice, armed forces of the Monarchy organized as semi-military gangs like B.B.E., A.A.A., G.A.L. and above all the ideology of the Imperial Spain, Follower of Franco, agressive and raciste against Galiza.
NOT SPANISH BLOCKADE AGAINST GALIZA
From Galiza we want to denounce the etnocide politics made either by the Spanish Goverment of the P.S.O.E. or by the Regional Goverment (Junta) of the P.P..
Our Country, secularly divided into two parts since the Independence of its south part, Portugal, thanks to the victories of the Portuguese arms upon the Spanish arms, it is suffering the greatest merciless repression to rremove any characteristics that let recognize the Galicians as Portugueses.
The best identification mark to define a people is his Language. Here it is the line of battle in wich Spain (One, Big, Free) of Felipe González and Manuel Fraga, with more fury tries to demolish the Galicians, converting them into broken slaves of their speech and spurious but spanish identity, by means of to attempt againts the personal and collectives Rights that have all peoples.
The RIGOROUS AND PLANNED prohibition of Portugal in Galiza, impede all communications betwen the two sides of the river Minho. The blockade of the portuguese in Galiza lets Spain to maintain his colony under the best conditions to continue the robbery what Galicians are sentenced to suffer from centuries.
Therefore we appead to the international solidarity to make any denounce, namely to the Portuguese Goverment; your demands of self-determination and independence of Maubere people of East Timor in the UN and European Parlamient are going to have success. And to make this same demand, self-determination and independence of Galician people, of Galiza, in the EU - UN, it will mark the beginning of systematic involvement of Portuguese Governement in defense of the humans rights of Galician people (linguistic, cultural, economic, politic... rights, wich is the consequence of its own history, common history with Portugal).
Galiza, Novembro de 1995
G A L I Z A S O L I D Á R I A
NÃO AO BLOQUEIO NORTEAMERICANO A CUBA
A pesar do genocida e ilegal bloqueio ter sido rejeitado por parlamentos nacionais e internacionais, por organizações da mais diversa ideologia e por destacadas personalidades políticas, culturais e religiosas de todo o mundo, a Administração norteamericana mantém e estreita o seu cerco arredor do povo cubano.
A própria Assembleia Geral das Nações Unidas reiteradamente rechaçou o dito bloqueio sem Clinton variar o objetivo de render por fome e enfermidade à população da Ilha.
GALIZA SOLIDÁRIA quer unir-se às vozes que proclamam a necessária solidariedade com a luita pela Independência e a Soberania dos povos, chave para a vitória da paz e o progresso da Humanidade.
NÃO AO BLOQUEIO ESPANHOL CONTRA A GALIZA
Desde a Galiza queremos denunciar a política de etnocidio practicada quer pelo Governo Espanhol do P.S.O.E. quer pelo Governo Autonómico da Junta do P.P..
A Nossa Terra secularmente dividida em dois desde a independência da sua parte Sul, Portugal, graças às vitórias das armas portuguesas sobre as espanholas, está a sofrer a mais impiedosa repressão que visa a eliminar qualquer rasgo que identifique os galegos como portugueses.
O sinal de identidade que melhor define os povos é a sua língua. Eis onde com mais sanha a Espanha (Una, Grande, Libre) de Filipe Gonçales e Manuel Fraga tenta eliminar os galegos, convertindo-os em submissos escravos de fala e identidade espúria mas espanhola, atentando contra os direitos individuais e colectivos que assistem a qualquer povo.
A proibição PLANIFICADA E RIGOROSA de Portugal na Galiza, impide toda comunicação do além e do aquém-Minho. O bloqueio do português na Galiza permite a Espanha manter a sua colônia nas melhores condições para fazer o espólio ao que estão condenados os galegos desde há séculos.
Por tudo isto apelamos à solidariedade internacional a fazer qualquer denúncia, nomeadamente para que a cimeira da O.N.U. em Copenhaga, de Março de 1995, saiba que a Galiza não está só no mundo.
Galiza, Novembro de 1994.
G A L I Z A S O L I D Á R I A
A firma do denominado Plano Especial de Ferrol entre os representantes do franquismo disfarçados de democratas, Fraga e João Fernandes e os sindicatos UGT, CCOO e GIG, mostra a indefensão que padecemos os trabalhadores e trabalhadoras de Ferrol e comarca.
Nos quince últimos anos, a classe obreira ferrolã vem sofrindo um espectacular castigo dos seus inimigos representados na monarquia imperial espanhola com a complicidade dos sindicatos UGT e CCOO; agora temos que sumar a CIG ao grupo dos eternos do SIM.
Os Pactos da Moncloa, os Acordos da Castelhana, trouxerom a Ferrol a miseria e a desdita, e a maior desfeita sindical que se possa recordar. Forom a camuflagem usada pelos banqueiros e demais ladroice para actuarem sem incomodo contra os sistemas de defesa que a própria necessidade obriga a desenhar aos trabalhadores.
O Plano Especial de Ferrol é a cobertura que lhe vai permitir a Fraga e a Filipe Gonçales uma nova ofensiva contra Ferrol e a sua classe obreira para acabar definitivamente com ASTANO e dar-lhe um bom golpe a BAZAN, condenada à indignidade de trabalhar para o NARCOTRAFICO MUNDIAL organizado no estado da corrompida monarquia de Tailandia.Todo isto dentro dum quadro de actuação que aponta ao conjunto de Galiza.
O Plano Especial de Ferrol sanciona despidos massivos em ENDESA e a instalação de Euro-Galicia Forestal nAs Pontes, abrindo a chave de penetração de Papelga e os planos da CEE de converter a Nossa Terra numa terra de azougados.
Os de ENDESA, ASTANO e BAZAN são trabalhadores e galegos, duas condições para que se nos esmague.
É a área de Ferrol o lugar escolhido para darem a sua principal batalha porque são as gentes de Ferrol as que históricamente vêm demonstrando maior capacidade de resistência e mais clarividência fronte o fascismo, antes com Franco e agora disfarçado de democrata ou de PSOE.
A dependência politica dos sindicatos converte-os em meros instrumentos ao serviço dos interesses electoreiros dos partidos hegemónicos no seu seio, e só actúam, levemente, quando a defesa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras pode dar votos à formação politica que obedecem. No entanto, a imensa maioria das gentes que não nos corrompem com um posto no sindicato, no concelho, no parlamento ou com ofertas milionarias, estamos a sofrer as conseqüências de não termos um sistema de organização que nos defenda, nos alente, nos una e nos mobilice.
Nós apenas queremos ser essa voz sempre proibida, caluniada ou difamada por dizermos a verdade, a verdade do conjunto dos galegos e galegas que não nos resignamos a sermos escravos, gostem ou não os sindicatinhos e os que cobram deles.
Só somos uma corrente de opinião que alenta a solidariedade entre os trabalhadores, que alenta aqueles que como os seis despedidos de ASTANO, mantêm a sua dignidade frente a todo intento de corrupção.
Queremos ser a voz dos parados, a voz das mulheres, a voz dos portugueses, os gitanos, a voz dos que clamam contra os que nos despidem, nos matam, nos encarceram, nos botam da Nossa Terra, condenando-nos SEMPRE á emigração.
A nossa voz tem que ser a arma que possibilite o que resumimos em duas palavras: LUITA E ORGANIZA-TE.
Ferrol, 27 de Setembro de 1994
CORRENTE DE OPINIÃO DE TRABALHADORES E TRABALHADORAS DE GALIZA
C.O.TT.G.
Se me decido a dar a conhecer o acontecido co a minha pessoa no processo de debate e elecção de delegados e delegadas para o Congresso de INTG, a celebrar em Vigo os dias 24, 25 e 26, é porque considero de importância para as classes trabalhadoras de Galiza o caminho de degradação e corrupção irreversível que segue o sindicato.
Eis cronologicamente o acontecido:
1.- O dia 30 de Março celebra-se uma assembleia da UTEG de Ferrol para debate e elecção de delegados e delegadas que assistirão ao Congresso.
2.- Assistimos quatro filiados e o responsável João Carlos Gonçales Basanta. Dous deles vao-se ao pouco de começar. Dos três restantes, eu sou o único que manifesta o desejo de assistir ao Congresso como delegado.
3.- Assina-se um acta avaliando-me como tal pela Mesa Presidencial. Os asinantes: Afonso Telhado Sande, Emilio Cagião e João Carlos Gonçales Basanta. A acta recolhe a incidência da assembleia.
4.- O dia 1 de Abril, quer dizer, dous dias depois, a direcção de zona da UTEG de Ferrol "toma a decisão de anular a acta do 30 de Março, "com quatro considerandos,demandando da Comissão de Organizaçã e Credenciais (COC), tome uma resolução definitiva.
5.- O dia 6 de Abril, João Carlos Gonçales Basanta, em nome da Direcção de Zona da UTEG, envia por fax à COC o acordo do 1 de Abril, num escrito que leva data do 5 de Abril.
6.- Manuel Mera, em nome da COC, em escrito do 6 de Abril, enviado por fax o 7 de Abril, da por válida a reclamação e anula a acta e a minha condição de delegado assistente ao Congresso, dando até o 15 de Abril, inclusive, para que se repita a elecção de congressistas.
7.- Em fax recibido o 13 de Abril e assinado por Jesus Seijo Fernándes, Secretário de Organização, fixa-se o dia 16 COMO DATA TOPE para que as zonas confirmem exactamente o número de congressistas.
8.- Passa o dia 15 e não é convocada assembleia.
10.- O dia 16 de Abril, abre-se um novo praço até o 22, inclusive para realizar a elecção, data na que se convoca assembleia para debate e elecção de congressistas.
Até aqui a cronologia dos factos. Eu apenas recibo duas comunicações; a convocatoria de asembleia do 30 de Março, e a vindeira do 22 de Abril.
Evidencia-se vendo a cronologia, os obstáculos postos pelas pessoas que compõem os organismos decisivos, para que eu acuda como delegado ao Congresso e faça uso dos meus direitos sindicais e mesmo de livre expressão de ideias.
Aliás, estes acontecimentos dam-se num contexto de forte repressão das autoridades de Educação espanholas contra a minha pessoa -sem me comunicar qualquer decissão- e de absoluto abandono pelo sindicato da parte que lhe correspoonde na minha defesa, mesmo posicionando-se com os repressores.
Eis, sucintamente, as razões que me levam a qualificar de irreversível a degradação e corrupção que esta a sofrer o sindicato.
Ferrol, 3 de Setembro de 1993-MANUEL LOPES ZEBRAL
Em Prisciliano e no que há arredor dele exprimem-se as manifestações mais genuinas da nossa idiossincrasia em perfeita oposição ao sistema romano de opressão, de colonização, de exploração do trabalho alheio, etc; e neste confronto, que arredor de Prisciliano dura séculos, continua tecendo-se (já com manifestações concretas), esse racismo surdo, escuro, cheio de ódio, que vai durar até os nossos dias, que é um dos fenómenos integrais que os colonizadores geram contra os colonizados por estes se resistirem à "doma e castração", degradando-os física e moralmente até os converter no que eles querem, no seu ódio, que sejam.
Prisciliano, galego segundo a maioria dos historiadores, alguns precisam mais e ubicam o seu berço em Íria Flavia(Padrão), arremete contra a corrupção dos homes que faziam as estruturas do Império Romano, nomeadamente contra a Igreja, perfeitamente articulada dentro do aparelho de poder, rejeitando o modo de vida degradante a que se submete à população.
Afasta-se e cria algo novo, libertador, um tipo de vida baseado no trabalho em comum e na igualdade mesmo da mulher, aspecto este como os outros em perfeita concordância com o modo de vida rural (e que por sua vez exprimem a sua idiossincrasia) da população galiciana em que tanto logrou prender.
O rechaço da riqueza e a pobreza que igualava no trabalho aos seres humanos mesmo tomando ritos, costumes, cultos, tradições galegas, serviram para criar um movimento que se estendeu asinha pela Callaecia e a Lusitânia, por toda a Península e mais tarde por Europa Ocidental.
E asinha foi reprimido pela coligação eclesiástico-governamental.Prisciliano e quatro dirigentes mais do movimento, os mártires, são degolados em Trêveris (Alemanha) em 385. A subsequente generalizada repressão não fez mais do que estender o movimento que colhe ainda mais força. Os corpos dos mártires e as cabeças são transladados à Callaecia e sepultados, com toda probabilidade, em Compostela (naquela altura chamava-se Livre-dom) convertendo-se os túmulos em centros de peregrinação.Parece ser que o movimento abrangeu o conjunto da população, o clero e mesmo o episcopado.
Neste processo abrocha o racismo eclesial-romano contra nós de um jeito manifesto e brutal. Durante dez anos (390-400) a igreja galega é cismática; afastada de Roma vive a sua própria vida espiritual. Ser galego equivalia a ser herege-já Estrabão quatro séculos antes escrevia de nós que eramos ateus. O Concilio de Toledo em 390 condena-nos.
No ano 396 convoca-se um novo Concilio de Toledo para julgar os bispos da Gallaecia (a Lusitânia,a Bética e a Aquitânia deixaram de ser priscilianistas), mas estes não se apresentam.
Brachiario, monge galego, convencido da iminência do fim do mundo e da eterna condenação dos seus compatriotas que não faziam caso algum das suas exortações ,desanimado vai-se a Roma, onde pelo feito de ser galego é catalogado como priscilianista.
O Concílio de Toledo celebrado no ano 400 tem, de novo, como "estrela" o priscilianismo. A ele acodem dez bispos galegos. O concílio condena, mais uma vez, o priscilianismo. Quatro dos bispos galegos assistentes, declararam, porém, a doutrina de Prisciliano como perfeita. Os quatro foram excomungados e depostos.
Oito anos mais tarde, Honório, Imperador Romano, filho de Teodósio ,anuncia a sua intenção de acabar com os priscilianistas, e um novo período de terror desata-se na Gallaecia, terra de refúgio dos perseguidos pelo Império. A horrorosa chegada dos suevos (409) coincide com o período de terror desatado por Honório contra priscilianistas e maniqueus.
O I Concílio Bracarense do ano 501 especifica 17 dogmas contra o priscilianismo. Num deles excomungam-se os clérigos que não comam carne.
No Concílio celebrado em Braga no ano 572, a Igreja continua a reconhecer a vigência do priscilianismo.
Ainda no Concílio de Toledo celebrado o ano 683 sob a presidência de S. Isidoro, condena-se os curas da Gallaecia porque não se tonsuravam e levavam cabelo longo, segundo costume dos priscilianistas.
Menéndez Pelaio cita a Matter, porque segundo afirma este, o priscilianismo como seita perdurou até a invasão dos árabes; as práticas priscilianistas algo mais.
A patranha da presença do corpo e a cabeça do apóstolo em Compostela conta-no-la a Historia Compostelã tomando a testemunha do papa Leão III (796-816) que inclui milagre. No relato, porém, reconhece "culto desde antigo"no lugar, que desaparece muito tempo, conseqüência da perseguição pela orgulhosa tirania dos pagãos...
Carlos Magno parece que foi, naquela altura, o símbolo do poder cristão para conter o Islão nuns momentos de grande perigo para a Europa. À sua morte(814), na corte de Ovieu sentem-se desvalidos e argalham uma nova patranha com o fim de terem um símbolo que os salvasse, um "detente-bala" da época. Os godos, mais uma vez, ou a coligação vaticano-visigoda atenta contra a nossa idiossincrasia, convertendo o culto ao priscilianismo, de amor e de vida, num culto de ódio e de morte, o "Santiago matamouros", que presidirá o genocídio espanhol em América.
A patranha é tão grossa que há um espesso manto de silêncio sobre as origens do "sepulcro do apóstolo". O Papa, o Arcebispo, Fraga, etc., têm afirmado expressa e reiteradamente que o túmulo é o do apóstolo e não o dos mártires. Os vaticano-espanhóis não querem em absoluto, que se fale do tema porque ainda hoje se põe em perigo "a urbe et a orbe" cristã. Há gente, porém, de ideologia católico-conservadora que já tem semi-reconhecida a falsidade do descobrimento do apóstolo.
Emilio Gonçales Lopes afirma que as notícias da predicação do apóstolo em Espanha acharam por primeira vez a sua expressão literária no Breviarium Apostolorum, que era uma tradução ao latim desta obra grega publicada entre 600 e 650. Ele diz que a versão grega não afirma a prédica do apóstolo em Espanha.
Entre 600 e 650 S. Gião de Toledo nega que o apóstolo predicasse em Espanha. Em 766, em plena reconquista, o Beato de Liébana, nos seus comentarios ao Apocalipse, obra que goçou de grande popularidade na Espanha goda, afirma a prédica.
A rainha Adosinda, esposa de Mauregato, deu-lhe reconhecimento oficial ao culto de Santiago na corte do Ovetenses Regnum,e desde então fez parte da vida religiosa da corte.
Nos anos em que Ovieu sofreu os horrores da destruição das primeiras" açeifas" árabes (794-796) ,o culto a Santiago seguiu vivo e inspirou em parte a reconstruição da cidade por Afonso II o Casto.
Do ponto de vista político, a patranha do descobrimento, supõe um golpe a todo intento secessionista de Galiza, ou dito doutra maneira, reafirma a estrutura unitaria goda. Mais adiante, o Portugal independente e cristão tem que mudar de patrono: O "Santiago matamouros" pelo São Jorge, por imperativo político independentista.
As três ou quatro afirmações que o Papa fez na carta que leu Rouco na inauguração do Jacobeo ,de o túmulo ser o do apóstolo, seguem pondo de relevo a importância política do símbolo para as gentes galegas continuarmos a ser colónia económica e moral do mais reaccionário que hoje existe no mundo: A Monarquia espanhola coligada com o Vaticano. Negam-nos por definição. Dá-lhes o mesmo que a necrópole descoberta aponte, segundo todas as evidências, para ser a de Prisciliano e os mártires. Se isto se comprovasse cientificamente, todo o mito colonizador de Espanha e a sua monarquia unitária goda vir-se-ia em baixo, com resultados libertadores para nós. Eis, pois, a importância e actualidade do tema, sobretudo porque João Carlos I de Bourbon e Bourbon, semelha Bobão, virá o 25 de Julho fazer o pregão ao "apóstolo" convidado por um indivíduo de ideologia nazi-fascista chamado Manuel Fraga que reivindica Fernando e Isabel, Reis Católicos, de quém já tem dito Maquiavelo: "Um principe do nosso tempo, que não convém nomear, não fala doutra cousa senão de paz e de fé e de uma e de outra é mui grande inimigo".
Nós devemos dizer em Galiza e agora o mesmo.
Publicado na Galiza nos primeiros anos da década dos noventa.
CENSURADO NO CONGRESSO DA INTG E PUBLICADO EM ABRIL DE 1993
Nos derradeiros anos acentúa-se o confronto mundial. A contra-insurgência mundial, hegemonizada pelos ianques, é agora partilhada com outras potências de neto catácter nazi-fascista, embora a fachada democrática, o qual produze como resultado um poder mais repartido. O Grupo dos Sete (G-7), USA, Canadá, Japão, Alemanha, França, Grã Bretanha e Italia regem o mundo num relativamente complexo sistema de reparto de áreas que por sua vez é compartilhado com outros paises subordinados. O objetivo único é impedir, frear, demorar ou desnaturalizar a revolução e a chegada do socialismo e o comunismo ou de sociedades com sistemas sociais que, ou se aproximam, ou politicamente se enquadram dentro deste campo.
A ONU e os distintos foros internacionais tanto de ámbito mundial quanto regional, têm como papel fundamental a defesa do imperialismo, o colonialismo e o capitalismo, porque todos eles funcionam sob a egide dos USA ou no caso actual do G-7.
Todos os conflitos locais no mundo, juntos, compõem uma única fronte de batalha onde baixo diferentes formas confrontam as forças e paises imperialistas com forças e nações de signo contrario.
O que confunde, ou pode confundir, são os diferentes disfarces que o imperialismo utiliza para camuflar-se e melhor golpear. Portanto a linguagem a empregar para descrever os efeitos da acção mundial do imperialismo é de muita transcendência porque os resultados derradeiros da sua imponente ofensiva é a perda de milhões e milhões de vidas humanas das classes pobres, quer dizer, genocidio mundial. E agora já não há o argumento da guerra nuclear na que o mundo seria destruido pelo confronto entre duas potências atómicas. E o genocidio mundial que estam a provocar o G-7, embora seja utilizando muitas e mui diferentes armas, não qualificadas como estritamente militares, fazem-no decisivamente utilizando a sua poderosa força armada, designadamente a força aero-naval.
Dentro deste quadro é como melhor se pode razoar que as conversas de paz de Palestina, El Salvador, Afganistão, Angola, Kampuchea, Moçambique, etc, estam desarmando os movimentos progressistas ou revolucionarios, em definitivo, aos povos em luita, em favor de organizações de assassinos, ladrões e mercenarios, dirigidos, treinados, armados e financiados pelo G-7. É uma guerra sem piedade e sem quartel onde todos os meios são válidos, mas todos apontam ou preparam o decissivo, a acção militar.
A afirmação de que o sistema capitalista esta numa grave crise, é uma grande palhaçada, que parece indicar debilidade do imperialismo actual. Não é debilidade o qualificativo que melhor define o imperialismo actual. Nem é mui lúcido fazer as afirmações que se fazem na ponência sobre a ASEAN e outros mercados comuns.
O caso mais significativo e que cumpre salientar com mais força é o da ASEAN, colar arredor de Viet Nam para impedir a extenssão da estrondosa derrota da potência militar hegemónica, daquela e agora, os USA, a mãos, e nunca melhor dito, dum exército de pobres, luminosa demonstração de como têm que fazer os povos e as suas organizações se querem ver-se livres do imperialismo, mesmo se é tão potente como o norteamericano, o francês ou o espanhol...
Ou o desenho feito pelos ianques para botar do governo aos sandinistas e paralisar a revolução em Centro-América...
Ou a acção contra-insurgente de Reagan sobre Filipinas para evitar -como ele mui bem dixo- uma nova Nicaragua...
Dentro do Grupo dos Sete, há três que pelo seu volume semelham hegemónicos. Não nos enganemos, os três sós não seriam capazes, são os sete os necessários e assim o demonstra a contundência dos factos. Outra cousa distinta é que os três sejam os de rasgos nazi-fascistas mais dificilmente camufláveis. Em qualquer caso, chamemos-lhe às cousas pelo seu nome. Se Japão é um país feudal ou semi-feudal, não é bem que falemos de relações laborais do século passado porque isso -o de feudal ou semi-feudal- tem muito a ver connosco.
E isso de que vão nascer grandes estados que substituirão os nascidos sob os criterios da Revolução Francesa, não parece mui prudente afirma-lo. Eu dentro da prudência do futurismo, falaria melhor de grandes espaços contra-insurgentes com estreita colaboração dos aparelhos coercitivos dos Estados.
Ora, se a observância mundial de tendências fazemo-la desde 1830 ou 1900, ou mesmo antes, a tendência dominante é o derrube das grandes áreas imperiais, dando lugar a modificações substanciais dos mapas sempre em favor dos povos-etnia ou país-nação. Aliás, estes são processos lentos e sobretudo muito dorosos para os homens e mulheres que compõem os povos colonizados, designadamente para aqueles que mercê à sua lucidez para compreender estes fenómenos, escolhem o caminho do confronto violento, militar ou politico-militar com a potência colonial. A história da independência dos povos esta cheia de exemplos e nós não somos excepção. Assim no nosso entorno próximo a luita da Irlanda, Euskadi, Escocia, Bretanha, Córcega, Catalunha, etc, põe de relevo a potência da luta pela liberdade dos povos. Isto é um fenómeno que afecta a Europa e ao resto dos continentes, dai a importância de estudar e conhecer as lutas de libertação no mundo inteiro, nomeadamente as da nossa área e por esta orde: as que têm lugar no Estado Espanhol, Francês e Inglês. E ademais é de muita urgência tratar em todos os foros possíveis, hoje em Galiza, muito mais neste Congresso, que vai definir a linha de actuação dos trabalhadores e trabalhadoras galegas no futuro imediato, o processo histórico que dá lugar à conformação de Espanha e Portugal, por ser este, uma parte da Galiza, que mais adiante adoptara esse nome para o seu Estado Independente, a que em secular confronto militar com a Monarquia Espanhola, consegue o que nenhuma das outras nações ocupadas por Espanha, logrou. Isto tem uma enorme transcendência para nós, para Galiza, e para o conjunto das nações avassaladas por Espanha.
No que a nós se refere, faz-se imprescindível hoje, e aqui, lembrar as duas afirmações do programa que Antônio Vilar Ponte apresentou à Assembleia Nacionalista de Lugo em 1918, bases de todo o nacionalismo político organizado na Galiza até os nossos dias:
1.- GALIZA CONSIDERA QUE ELA COM PORTUGAL FORMA NAÇÃO COMPLETA talhada pelo fatalismo histórico. PORTANTO, GALIZA-PORTUGAL NAÇÃO UNICA.
2.-GALIZA CONSIDERA A LÍNGUA PORTUGUESA, O PORTUGUÊS, COMO O GALEGO NACIONALIZADO E MODERNIZADO. Portanto, GALEGO E PORTUGUÊS MESMA LINGUA.
Nestas duas proposições resumem-se duas questões de carácter estratégico que ainda não são assumidas pela maioria das organizações políticas de definição nacionalista na Galiza.
O estudo teórico do que Vilar Ponte afirmava e sobretudo a sua experimentação prática permitiria aos trabalhadores/as galego-portugueses dar passos de gigante no avanço da sua libertação.
E para acadarmos a nossa libertação é necessario derrotarmos a contra-insurgência que é por propria definição dos seus inventores, os distintos imperialistas, uma sofisticada guerra que emprega todo tipo de armas para além das estritamente militares e que tem por objectivo evitar ou derrotar a insurgência
Assim nos Meios de Comunicação fala-se de guerra química, guerra biológica, guerra sicológica, etc, e dentro de cada uma destas definições é onde temos que razoar a nossa situação.
Galiza vem-se caracterizando secularmente por ser uma área onde os exércitos dos distintos imperialismos (romanos, germanos, muçulmanos, vikingos, espanhóis, franceses, etc.) tiveram muitas dificuldades para dominarem militarmente, em guerras que duravam muitos mais anos do que contam os historiadores espanhóis (mentirosos por definição e cheios dum rancoroso racismo contra nós), e a sua dominação logravam-na mercê a esforços especiais a causa da denodada resistência que apresenta a população galega. O derradeiro episodio que ainda perdura, é a actuação das forças armadas espanholas no período denominado como franquismo. A guerra dum exército regular contra o povo galego organizado em partidas irregulares. De este período, para além do confronto estritamente militar e ideológico, o franquismo utilizou a criação de encoros para a producção de electricidade como medida contra-insurgente, anti-guerrilha, massivamente, até o extremo de produzirmos mais electricidade da que podiamos comer nós, a península e uma parte de Europa. Os incêndios forestáis, ou a queima de montes, foi outra das medidas generalizadas. Todo isto do que estou a falar foi pensado e posto em prática por seres humanos concretos denominados com fartura, fascistas ou franquistas e que aprendiam muitas das suas técnicas, ademais de por própria experiência, nas Academias de Contra-insurgência ianques. Na actualidade essa dinámica continua embora muito mais intensa e multipolar. Agora os quadros da contra-insurgência espanhóis para além de nas academias ianques, aprendem in sittu, naqueles conflitos como Centro-America, a ex-Iugoslavia ou Israel como fazer para evitar o permanente risco de insurreição dos potencialmente insurgentes galegos, designadamente das suas classes trabalhadoras.
Durante o franquismo encoros e incêndios. Agora a acção e muito mais intensa e multipolar. Ataca-se a flora e a fauna. As rias, as costas, os montes, os campos, as cidades, todo esta sob a acção contaminante causadas pelas medidas da contra-insurgência. E não é certo que afecte a pobres e ricos por igual, nem mundialmente, nem muito menos em Galiza. Afecta aos pobres, porque são medidas dos ricos contra os pobres. Dos capitalistas contra as classes trabalhadoras. São actos de guerra dos imperialistas contra os colonizados que têm como objetivo a derrota destes ou manter o poder dos imperialistas.
A guerra química em Viet Nam experimenta com defolhantes e incêndios massivos da capa vegetal (Chemycal Corp.). Desde que acabou a guerra de Viet Nam em 1975, os incêndios no mundo e nomeadamente na Nossa Terra medrarom até afectar a Galiza inteira, bosques e não bosques.
A guerra biológica em Viet Nam e noutras áreas do mundo como Cuba ou Nicaragua tem provocado a morte de muitas pessoas e gando pela introducção dum mosquito que produzia o dengue. A SIDA é outros dos exemplos do terror mundial que afecta a pobres, e em Galiza já é considerável.
A manipulação climatológica com fins contra-insurgentes é outra das medidas que cumpre citar.
Dentro da guerra sicológica, o papel dos Mass Meia para destruir sanhudamente a galeguidade, nomeadamente o papel da TV como orientadora de condutas mercenarias, sádicas, assassinas, torturadoras, violadoras, é do mais salientável.
A fome é uma consequência mais das medidas contra-insurgentes. O caso cubano é do mais evidente. Tentam rendir a ilha por fame. Não é o único, Viet Nam, Nicaragua, etc, e o sindicato a ve-las vir. Os dirigentes ainda não se inteirarom de que existe um conceito denominado solidariedade, no que historicamente as classes trabalhadoras derom muitos e bons exemplos, mesmo as galegas...
Demografia: O caso galego é espectacular pela intensa tendência a desaparecer como povo devida á baixa constante da população. Cumpre falâ-lo e tomar medidas para invertir o tendência. Uma delas pode ser o trabalho ideológico sistemático para que a gente não vaia trabalhar fora de Galiza, que não emigre.
Desde a guerra de Viet Nam, sobretudo, a contra-insurgência vem inçando de drogas (heroina, cocaina, coctéis ), aquelas áreas onde mais ferve a insurgência. O papel da dirigência da Guarda Civil, Cesid, e em geral, a força mais diretamente afectada no trabalho contra-insurgente, FFAA em geral, é publicamente o de introductores da droga que ataca os seitores mais dinámicos da sociedade: a juventude trabalhadora...
Em a Galiza a este nível, já demos superado a Viet Nam. Acolá não foram capazes de introduci-la no rural, apenas nas cidades. O caso galego é campo-cidade; e falando disto, o material humano que suporta o trafego, desde o mais baixo até o cimo, constitue um exército de presença permanente contra a população galega, ou organizada ou em luta. Agredem, este exército de mercenários, permanentemente à população, designadamente os sectores mais fracos, anciãos e meninhos. Têm uma especial preocupação por agredirem à mulher, sabedores de que o melhor sistema para degradarem os colonizados é degradarem às que têm a capacidade de reproduzi-los. Neste endereço a prostituição é uma das armas de maior contundência, ademais da violação sistemática. Tudo muito avondoso em Galiza. Quem orienta, dirige, patrocina, alenta todas e cada uma das agressões que os galegos, e nomeadamente as galegas estamos a sofrer é o fascismo monárquico espanhol, hoje organizado agressivamente arredor do grupo nazi Nación Joven.
Galiza necessita luitar per se, com iniciativas que saiam de dentro dela, e hoje um dos problemas mais importantes é o impresionante exército de parados e paradas. A melhor medida de luta contra o paro é organizar aos parados para a luta, o resto são mentiras.
Por último o rasgo que melhor nos define como galegos e galegas é a língua. Uma língua falada e escrita desde há mais de oito séculos. Uma língua secular e actualmente proibida na actividade social oficial, sobretudo no ensino. A luta contundente contra esta proibição e contra os que agredem a língua é hoje uma necessidade peremptoria. Isto passa também por sairmos do analfabetismo na nossa propria língua.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.