Quarta-feira, 21.06.06
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FERROL
EXMO. SENHOR JAIME VELHO
MANUEL ZEBRAL LOPES, a nome da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL em cujo seio se integra GALIZA SOLIDÁRIA, perante os acontecimentos cujo centro é a estatua de Francisco Franco Vaamonde, general que encabeçou um movimento terrorista, secreto e ilegal para derrocar a República, destruir a sua legalidade sustentada na vontade popular -QUE REJEITARA A MONARQUIA- e genocidar a população galega cometendo crimes atrozes, muito superiores aos cometidos pelas ditaduras chilena e argentina, dos quais os desenhos de Castelão «Átila em Galiza», «Galiza Mártir» e «Milicianos» são uma cativa mostra (não posso esquecer Vitor Jara cujas mãos e língua foram cercenadas pelo criminoso Pinochet e a família «Rosón» a jogarem futebol com as cabeças das suas vítmas segundo «remorsava» a revista «Interviu» faz uns quantos anos), dirijo-me a você para
DIZER:
1.- Remeto-lhe cópia do meu escrito que em 3 de Janeiro de 1996 foi registado na Presidência de República de Portugal o qual foi acompanhado dos desenhos de Afonso Daniel Rodrigues Castelão acima ditos.
2.- O debate público acerca de se «estatua sim, estatua não», é uma frivolidade que tenta agachar a questão de fundo simbolizada no monumento: a falta de liberdade da Nossa Terra, questão colocada por nós à Presidência da República de Portugal ao lhe solicitar a defesa da Livre Determinação, Independência e Soberania da Galiza no Parlamento Europeu e na Organização das Nações Unidas como tinha feito com o Timor Lorosae cujos resultados hoje podemos celebrar.
3.- Dados os avanços da causa da Livre Determinação, Independência e Soberania da Galiza quer na ONU quer no Parlamento Europeu quer noutros foros internacionais nomeadamente a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
SOLICITO:
1.- Um pleno extraordinário com apenas um ponto: a tirania dos militares espanhóis, nomeadamente da Armada, encabeçados por Franco que cercenou as liberdades colectivas da população da Galiza, segundo relato no escrito dirigido à Presidência da República de Portugal.
2.- A condena sem qualquer paliativo deste regime por exercer terror indiscriminado contra toda a população galega ao querer exercer esta o seu direito de Livre Determinação, Independência e Soberania para se unir com Portugal.
3.- A criação de uma Comissão da Verdade (municipal-cidadã) para dar reconhecimento às vítimas do genocídio, tornando-lhes a sua dignidade e categoria de cidadãos e cidadãs da Galiza, ainda hoje perdida como é o caso dos DESAPARECIDOS, um deles tão notável como Jaime Quintanilla Martinez, recuperar os seus restos e sobretudo eliminando do Concelho não apenas a estatua do ditador mas também os ilegais escudos da Espanha «UNA, GRANDE Y LIBRE» (o próprio Concelho, Bazan, monolito de Camilo Alonso Veiga em Carança...) e quaisquer outros monumentos ou simbolos construidos para comemorar o massacre.
4.- Enviar os acordos que forem determinados aos foros internacionais, particularmente à Secretaria Geral da ONU, à Presidência do Parlamento Europeu e à Secretaria Executiva da CPLP.
Em Carança, Ferrol, a 22 de Novembro de 2000
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por galizaunidaportugal às 12:53
Quarta-feira, 21.06.06
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MUGARDOS
EXMO. SENHOR:
MANUEL ZEBRAL LOPES, com BI 32.594.383 e morada em FERROL CP15.406, rua Henrique Granados nº 3 – 2º Esq, presidente de GALIZA SOLIDÁRIA dirijo-me a você para
DIZER:
1.- Já nos temos dirigido a este Concelho relativamente a tornar-lhes a sua dignidade aos genocidados pelo franquismo.
2.- Tendo lido nos medios de comunicação a sua disposição a esse reconhecimento
SOLICITO:
Começar por reconhecer, publicar e proclamar que Francisco Martínez Leira «Pancho», cujos restos repousam no cimitério de Meã, tem todos os direitos do mundo a que o seu nome, data de nascimento, de morte, etc, figurem numa «placa» no lugar onde estão os seus restos.
Também oficializar de uma vez por todas o topónimo MEÃ, palavra galega e/ou portuguesa cuja traducção pode ser «mediana».
Com os melhores cumprimentos
Em Mugardos, a 1 de Julho de 2002
ASSDO: MANUEL ZEBRAL LOPES
Pte. GALIZA SOLIDÁRIA
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por galizaunidaportugal às 12:45
Quarta-feira, 21.06.06
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FERROL
EXMO. SENHOR JAIME VELHO
MANUEL LOPES ZEBRAL com BI 32594383 e morada em Ferrol CP 15406, rua Henrique Granados número 3, 2º Esq, presidente de Galiza Solidária registada nesse concelho com o nº 237 dirijo-me a você para
DIZER:
Já nos temos dirigido a este Concelho relativamente a tornar-lhes a sua dignidade aos genocidados pelo franquismo. Remeto-lhe cópia do escrito que nós dirigimos ao Capitão General.
Tendo lido nos medios de comunicação a sua disposição a esse reconhecimento.
Como quer que na cidade os temas referenciados têm dimensão universal.
Como já temos proclamado a necessidade de uma Comissão da Verdade
SOLICITAMOS:
Começar por reconhecer, publicar e proclamar que Francisco Martínez Leira, «Pancho», cujos restos repousam no cimitério de Meã, tem todos os direitos do mundo a que o seu nome, data de nascimento, de morte, etc figurem numa «placa» no lugar onde estão os seus restos.
Também oficializar de uma vez por todas o toponimo MEÃ, palavra galega e/ou portuguesa cuja traducção pode ser «mediana».
A sua adesão ao nosso pedido ao Capitão General como instituição representativa de tod@s @s ferrolãos nomeadamente no caso do desaparecido Jaime Quintanilla Martinez e da presença dos nazis em Ferrol.
Com os melhores cumprimentos
Em Ferrol, a 3 de Julho de 2002
ASSDO: MANUEL LOPES ZEBRAL
Pte. de GALIZA SOLIDÁRIA
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por galizaunidaportugal às 12:37
Quarta-feira, 21.06.06
CAPITÃO GENERAL DA ZONA MARÍTIMA DO CANTÁBRICO DO REINO DA ESPANHA
EXMO. SENHOR:
MANUEL LOPES ZEBRAL com BI 32 594 383 e morada em Ferrol CP 15406, rua Henrique Granados nº 3 2º Esq, presidente de GALIZA SOLIDÁRIA registada no Concelho de Ferrol com o número 237, dirijo-me a você para
DIZER:
1.- Desde o golpe dos militares espanhóis encabeçados por Francisco Franco Vaamonde o número de pessoas assassinadas e dasaparecidas foi imenso na Galiza nomeadamente em Ferrol onde destaca o caso do «alcalde» Jaime Quintanilla Martinez, ainda hoje sem se saber onde é que param os seus restos.
2.- Desde Dezembro de 1936 a presença em Ferrol, particularmente na denominada «Escola Obreira da Bazan (hoje IZAR-Ferrol)», de integrantes do Partido Nazional-Socialista Alemão foi considerável não apenas pelo seu número e significância mas também pela importância das unidades aero-navais na Ria e sobretudo pelo seu papel dirigente, de Estado Maior.
3.- Quer em Portugal quer nos Estados Unidos de América, é uma rotina a denominada «desclassificação de documentos secretos» embora infelizmente não o seja no Reino da Espanha, por tudo o qual
SOLICITO:
Ser recebido por você para falar dos tópicos que se seguem:
Abertura dos arquivos secretos e os não secretos com acesso para a população civil, as suas instituições e organizações, nomeadamente a Universidade e Centros de Ensino, estabelecendo os pertinentes convénios de investigação que permitam saber com rigor o número de pessoas assassinadas e desaparecidas e onde se encontram os seus restos.
Para começar, fornecer toda a informação disponível relativa a valas comuns para saber onde é que param os restos do dito Jaime Quintanilla Martinez.
Relativamente à presença de nazis em Ferrol (e fascistas italianos), abertura dos arquivos secretos e os não secretos com acesso para a população civil, as suas instituições e organizações estabelecendo os pertinentes convénios de investigação para conhecermos a verdade do acontecido.
Convénio com GALIZA SOLIDÁRIA para realizar esse labor.
Com os melhores cumprimentos.
Em Ferrol, a 3 de Julho de 2002
ASSDO: MANUEL LOPES ZEBRAL
Pte. de GALIZA SOLIDÁRIA
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por galizaunidaportugal às 12:24
Quarta-feira, 21.06.06
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FERROL
EXMO. SENHOR: JAIME VELHO
MANUEL LOPES ZEBRAL com BI 32.594.383 e morada em FERROL CP 15406, rua Henrique Granados nº 3, 2º Esq, presidente de GALIZA SOLIDÁRIA dirijo-me a voçê para
DIZER:
1.- O golpe militar nazi-fascista do 18 de Julho de 1936 (20 de Julho na Galiza) foi travado e mesmo derrotado na Armada Republicana graças à generosa, organizada, audaz e eficaz acção dos ditos «Cabos da Armada Republicana» muitos deles de Ferrol e notáveis seres humanos quanto às suas qualidades.
2.- Embora haja publicações cujo relato confirma o que estou a dizer, até o de agora ninguém tem feito homenagem a tão predilectosd filhos da cidade, por tudo o qual
SOLICITO:
O Salão de Plenos do Concelho de Ferrol em 19 de Julho de 2002 ao meio-dia para fazer homenagem aos cabos da Armada Republicana, nomeadamente Benjamim Balboa e Carro de Eguas.
Com os melhores cumprimentos
Em Ferrol, a 2 de Julho de 2002
ASSDO: MANUEL LOPES ZEBRAL
Pte. GALIZA SOLIDÁRIA
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por galizaunidaportugal às 12:12
Quarta-feira, 21.06.06
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE COMPOSTELA
EXMO. SENHOR JOSÉ SANCHEZ BUGALHO
MANUEL LOPES ZEBRAL, com BI 32594383 e morada em FERROL, CP 15.406, rua Henrique Granados nº 3, 2º Esq, presidente de GALIZA SOLIDÁRIA, registada no Ministério do Interior do Reino da Espanha com o nº 163.761, dirijo-me a você para
DIZER:
- GALIZA SOLIDÁRIA estamos a desenvolver uma campanha para recuperar a verdade e a dignidade dos melhores da Nossa Terra, aquel@s que foram genocidados, exilados,espoliados, etc pelo golpe dos militares espanhóis encabeçados por Francisco Franco Vaamonde.
Dentre estes destacam os denominados «Cabos da Armada Republicana» e a figura de Benjamim Balboa, natural de Compostela, durante muito tempo com destino em Ferrol o qual agira de modo decissivo para garantir a derrota dos golpistas espanhóis e tornar a Armada Republicana, por tudo o qual
SOLICITO:
Um pleno extraordinário para nomear BENJAMIM BALBOA FILHO PREDILECTO E/OU DE HONRA de Compostela.
Com os melhores cumprimentos
Em Ferrol, a 5 de Julho de 2002
ASSDO: MANUEL LOPES ZEBRAL
Pte. de GALIZA SOLIDÁRIA
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por galizaunidaportugal às 12:08
Quarta-feira, 21.06.06
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FERROL
EXMO. SENHOR JAIME VELHO
MANUEL ZEBRAL LOPES com BI 32594383 e morada em Ferrol CP 15.406, rua Henrique Granados nº 3, 2º Esq, presidente de GALIZA SOLIDÁRIA registada nesse concelho com o nº 237, dirijo-me a você para
DIZER:
Na madrugada do dia 11 de Outubro de 1936, vai fazer sessenta e cinco anos, dezassete ou mais pessoas «fallecieron ... en Serantes ... a consecuencia de herida por arma de fuego, mejor dicho, haber sido pasado por las armas ... y sus cadáveres habrán de recibir sepultura en el cementerio de Serantes ...» cujos nomes e referências pessoais relacionamos:
1.- Carlos Dobarro Cao
2.- Nicolás Rovira Rivas, 26 anos, nascido em Ferrol, «barbero».
3.- Secundino Guimarey Plaza, 25, Cuntis.
4.- José Carrascosa Grinaldos, 47, Ferrol, pintor.
5.- José Hermida Cebreiro, 32, Ferrol, pintor.
6.- Juan de la Velena Rey Pena.
7.- Vicente Fernández Teijeiro, 44, Serantes-Ferrol, industrial.
8.- Jesus Rey Perez.
9.- Rodrigo Romero Rodríguez, 22, Fene (A Crunha).
10.- José Yanhez Quiza, 22, Carinho (A Crunha), lavrador.
11.- Albino Dopico Gutierrez, 25, Valdovinho, (A Crunha), lavrador.
12.- Manuel Verez Rodríguez.
13.- Gonzalo López Rodríguez.
14.- Genaro Baltasar López, 32, A Crunha, armador da Constructora Naval de Ferrol.
15.- Eugenio Casal Vila, 45, Baralhobre-FENE (A Crunha), carpinteiro.
16.- Juan Porto Tacón, 33, Fene (A Crunha), jornaleiro.
17.- Manuel Rego.
Segundo os nossos conhecimentos todos os anteditos foram afuzilados no Castelo de São Filipe, onde estavam presos, sem qualquer julgamento ou conselho de guerra. Apanhados ao acaso um por um, constituem o paradigma dos crimes contra a humanidade cometidos pelos militares espanhóis sublevados contra a legalidade democrática republicana sustentada na vontade popular. A conivência do «Cuerpo General» da Armada com o nazional-socialismo alemão imperante na altura acrescenta a necessidade de recuperarmos a memória das vítimas e restituir-lhes tudo o inerente à sua condição de seres humanos e condenar os carrascos, anónimos e impunes. Abrir as valas comuns e recuperar os restos de todas e cada uma dos pessoas genocidadas é uma tarefa ingente embora não impossível e, sobretudo, quanto antes começemos, antes podemos acabar.
Genaro Baltasar Lopes é o meu avô, casado com a minha avó, e pai da minha mãe. Ele foi um dos afuzilados: preso, torturado, sequestrado, assassinado, espoliado das suas pertenças pessoais, a família tardou mais de um mês em ter conhecimento do seu afuzilamento, ainda hoje não temos conhecimento demonstrado de onde e quais são os seus restos. Ainda hoje está «desaparecido» dos arquivos da Bazan, empresa na que trabalhou durante anos como armador (Constructora Naval). Ainda hoje está desaparecido dos arquivos do quartel de «Dolores», do «Tercio Norte», desde o qual participou na guerra de África sendo pouco mais que um adolescente.
O caso do meu avô não é exclussivo, é paradigma personalizado do genocídio cometido na Galiza, contra a população galega. Genocídios repetidos ao longo da história, muito mais intensos aquando o estado emocional e mental das pessoas está orientado para lograrmos a liberdade da Galiza e a sua união com Portugal. Repare na palavra de ordem do nazi-fascismo espanhol: «Contra el separatismo rojo y masón» que tentava agachar os projectos de futuro colectivo para a Galiza, condensados pelo Partido Galeguista com Castelão na Autodeterminação e uma única federação da Galiza e Portugal no quadro de uma República Federal Espanhola e uma Confederação Ibérica.
A recuperação da nossa memória histórica colectiva é a recuperação da memória histórica de seres humanos concretos, com nomes e apelidos, capazes de pensar e lutar por projectos concretos de futuro para a Galiza. É fazer homenagem público deles, proclamar a sua existência, a sua vida e a sua morte, porque só assim poderemos saber o que nos roubaram e não nos tornaram ainda hoje; por tudo o qual
SOLICITO:
O salão de plenos da Câmara Municipal e a sua presença nos actos de homenagem e recuperação da memória histórica para as pessoas afuziladas em 11 de Outubro de 1936, que queremos celebrar, sessenta e cinco anos depois, em 11 de Outubro de 2001 ao meio-dia.
Com os melhores cumprimentos
Em Ferrol, a 26 de Setembro de 2001
ASSDO: MANUEL ZEBRAL LOPES
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por galizaunidaportugal às 12:01
Quarta-feira, 21.06.06
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FERROL
EXMO. SENHOR JAIME VELHO
MANUEL ZEBRAL LOPES, com BI 32.594.383 e morada em Ferrol, CP 15.406, rua Henrique Granados, 3, 2º Esq, presidente de GALIZA SOLIDÁRIA registada nesse concelho com o nº 257 dirijo-me a você para
DIZER:
Na madrugada dos dias 25, 26 e 27 de Setembro de 1936, faz sessenta e cinco anos, quarenta e duas pessoas «falleció (eron) ... em Serantes ... a consecuencia de herida por arma de fuego, mejor dicho, haber sido pasado (s) por las armas ... y su (s) cadáver (es) habrá (n) de recibir sepultura en el cementerio de Serantes ...» cujos nomes e referências pessoais relacionamos:
Dia 25 de Setembro de 1936, SETE por dous, catorze pessoas afuziladas:
1.- Dom Oscar Blanco Garcia, 35 anos, Gijão, capitão do «vapor Udondo»
2.- Dom Juan López Campos, 28 anos, Cartagena, 1º oficial do «vapor Udondo».
3.- Dom Arturo Caballer Solana, 31, Valencia, 2º oficial do idem.
4.- Dom Luis Maroto Chapa, 29, Valencia, 3º oficial do idem.
5.- Dom Pedro Zabala Arrizubieta, 59, S. Estevão de Cianho (Oviedo), maquinista do Udondo.
6.- Dom Máximo Pinhera Pinhera, 55, Gijão, maquinista do Udondo.
7.- Dom Bernabé Caicoya Sánchez, 35, Gijão, maquinista do Udondo.
8.- Dom Fernando Cuadrado Sancha, 46, Guadalajara, radiotelegrafista do Udondo.
9.- Dom Félix Berrencos Rojas, 25, Astillero (Santander), moço do Udondo.
10.- Dom Fidel Sarriugarte Goikoetxea, 27, Canhas? (Biskaia), fogoneiro do Udondo.
11.- Dom José Sendón Seoane, 43, Noia (A Crunha), contramaestre Udondo.
12.- Dom Santiago Cela López, 29, Madrid, passageiro do «vapor Udondo».
13.- Dom José Fernández Santiago, 42, Muros (A Crunha), passageiro do Udondo.
14.- Dom Francisco Arruabarrena Albonigamenor, 43, Bermeo, maordomo do Udondo.
Dia 26 de Setembro de 1936, SETE por dous, catorze pessoas afuziladas:
1.- António Mendez Ardá, 23, Maninhos-FENE (A Crunha), moço do Udondo.
2.- Ramóm Fernández Fernández, 29, Muros (A Crunha), fogoneiro do Udondo.
3.- José Otero Perez, 25, Desierto-Grandio (Guipuzcoa), carpinteiro do Udondo.
4.- António Torres Rodríguez, 28, Povoa do Caraminhal (A Crunha) marinheiro do Udondo.
5.- José Romay Betanzos, 26, Ribeira (A Crunha), marinheiro do Udondo.
6.- Fernando Castillo Machazo, 39, «marmitón del vapor Udondo».
7.- Carmelo Zorrilla Zabala, 20, Bilbao, «camarero del vapor Udondo».
8.- Ignacio Anasagasti Arruabarrena, 22, Bermeo, cozinheiro do Udondo.
9.- José Senén Balsa Iglesias, 34, Viveiro (Lugo), fogoneiro do Udondo.
10.- Eugenio Dopaço Calvinho, 24, Marim (Ponte Vedra), «calderetero del vapor Udondo».
11.- Juan Ibinarriaga Lopetegui, 30, Munguia (Biskaia), fogoneiro do Udondo.
12.- Santiago Condra Zigorraga, 22, Busturica (Biskaia), «marmitón del vapor Udondo.
13.- Saturnino Cancedo San Ciprian, 34, Santander, «camarero del vapor Udondo».
14.- Valentim Ces Queiro, 24, Noia (A Crunha), marinheiro do Udondo.
Dia 27 de Setembro de 1936, SETE por dous, catorze pessoas afuziladas:
1.- Ricardo Forneu Chust, 33, Valencia, «palero del vapor Udondo».
2.- Valentim Betanços Perez, 24, Palmeira-Ribeira (A Crunha), marinheiro do Udondo.
3.- José González Romay, 30, Palmeira-Ribeira, marinheiro do Udondo.
4.- Constante Cancelo Casas, 26, Moleiro (Ponte Vedra), fogoneiro do Udondo.
5.- Manuel Izaguirre Lijareregui, 32, Larrabesna? (Biskaia), «engrasador del vapor Udondo».
6.- Teófilo Zorroza Guezurraga, 21, Morga (Biskaia), «palero do Udondo».
7.- Angel Loroño Echadia, 25, Morga (Biskaia), «engrasador Udondo».
8.- Leandro Uriarte Echandia, 24, Munguia (Biskaia), fogoneiro Udondo.
9.- Máximo Madariaga Macuada, 25, Morga (Biskaia), fogoneiro Udondo.
10.- Manuel Figueras Branha, 23, Luanco (Oviedo), «palero Udondo».
11.- Emílio Pardo Otero, 44, Burela-Cervo (Lugo), marinheiro do Udondo.
12.- António Rodríguez Casais, 27, Colo de Aroa-Povoa do Caraminhal (A Crunha), fogoneiro do Udondo.
13.- Cristino Fernández Valdés, 39, Gijão, «palero do Udondo».
14.- Santiago Celaya Aguirre, 25, Meñaca (Biskaia), fogoneiro do Udondo.
A tripulação do dito «vapor Udondo» foi genocida sem que ninguém até hoje reivindique a sua memória e a restituição de tudo o que lhes corresponder como vítimas do terror dos militares espanhóis franquistas em Ferrol e na Galiza em conivência com o nazional-socialismo alemão imperante na altura, por tudo o qual
SOLICITO:
Um pleno extraordinário para comemorar as vítimas, para condenar publicamente estes factos e três minutos de silêncio, para além de enviar os pêsames e as condolências da perda de tantos e tão bons seres humanos às respeitivas câmaras municipais dos lugares de nascimento das ditas vítimas.
Com os melhores cumprimentos
Em Ferrol, a 25 de Setembro de 2001
ASSDO: MANUEL ZEBRAL LOPES
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por galizaunidaportugal às 11:57